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Rentabilidade média da previdência fechada atinge 6,48% no 1º semestre de 2025


Ter uma previdência complementar fechada tem sido mais vantajoso este ano. Na média, a rentabilidade desses fundos alcançou 6,48% no primeiro semestre de 2025, acima da meta atuarial de 5,1%. Além disso, os ativos no setor ultrapassam a marca de R$ 1,33 trilhão no mesmo período, o que equivale a 11% do PIB nacional. A curto prazo, o setor já projeta crescimento dos planos Família e Setoriais, além de uma diversificação de produtos

Entre as modalidades de plano, todos os resultados vieram acima do esperado nos primeiros seis meses do ano, com a Contribuição Variável rendendo 7,09%, a Contribuição Definida, 6,89%, e o Benefício Definido, 6,01%. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (16/10), pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Diante de um cenário de juros elevados, a renda fixa aumentou sua parcela na carteira consolidada, representando ao todo 84,4% dos ativos, ao passo que a renda variável respondeu por 8%. Os outros 7,6% estão distribuídos entre imóveis, investimentos estruturados e aplicações no exterior.

Desde 2020, quando chegou a 20,4% das alocações, a participação do segmento de renda variável vem diminuindo gradativamente (15,8% em 2021, 13,7% em 2022, 12,3% em 2023 e 9% em 2024). A entidade avalia que os investidores estão cada vez mais conservadores, o que é reflexo do receio iniciado ainda no período da pandemia de Covid-19 e se mantém com as taxas de juros no maior patamar em mais de duas décadas.

Apesar do cenário mais complexo, o setor de previdência fechada registrou uma redução no deficit líquido de R$ 8,9 bilhões em dezembro de 2024 para R$ 5,9 bilhões no primeiro semestre de 2025. O diretor-presidente da Abrapp, Devanir Silva, dá importância aos planos família como aposta do setor para os próximos anos, citando o sucesso recente dessa categoria.

Uma das propostas que o setor defende e tenta levar adiante no Congresso Nacional é a possibilidade de abatimento do Imposto de Renda do responsável por cada dependente com até 16 anos que faça uma contribuição a um desses fundos. “Hoje, nós já temos 137 mil pessoas cobertas pelo Plano Família, com patrimônio que já beira R$ 3 bilhões. Então, isso deve dar um incentivo. Isso é uma outra forma de nós avançarmos com essa nossa previdência”, considerou Silva.

Ainda dentro do estudo da Abrapp, há três cenários com estimativas de crescimento para o setor em 2025 — um otimista, um “base” e um conservador. No cenário mais realista, a rentabilidade esperada é de 14,45%, puxada por uma valorização de 23,2% na renda variável. Já no mais otimista, com o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) acima dos 168 mil pontos — ontem (15), fechou em 142,6 mil —, a carteira consolidada pode alcançar 15,32% de rentabilidade, com ganhos de 34,6% em renda variável.

Para os próximos 10 anos, o setor espera que o valor dos ativos chegue a 100% do PIB, como já ocorre em países mais desenvolvidos. “E temos produto para isso, temos governança para isso. Nós entregamos, nós inovamos, nós temos uma previdência que pode ser acessível e simples para todos. Então essa é uma proposta que nós estamos trabalhando fortemente e pavimentando esse caminho”, acrescentou o diretor-presidente.

Fonte: correiobraziliense